nosso nome
de tantas cores
às vezes
sou arco-íris de sangue policromo
enquanto dorme
minha verdade
minha colcha de retalhos
retalham a carne e o sobrenome
um abandono doce me toma
como a lembrança
do seu azul sobre mim
por sobre nós
nosso nome
Nercy Luiza Barbosa
5 comentários:
[da sombra ao pó da derme que nos adormece, é ténue o espaço que se interpõe; só os nossos olhos conseguem descortinar... ou não?]
um imenso abraço, Nercy
Leonardo B.
Sim... o espaço é tênue - nosso olhar, às vezes.
Obrigada pela visita, querido.
Abraço azul
Oi, prima, continuo passando aqui, buscando entender o peso e o pouco de ti que carregam suas palavras.
Um grande abraço.
Querida Nercy,
achei-te...espero vir sempre!!
beijo
Venha sempre que sentir vontade, prima. É... há o meu peso e o da palavras sobre mim. Mas penso que eu e as palavras temos nos entendido bem... sempre que as duas cedem para poder voar.
Beijos, beijos
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